domingo, 25 de setembro de 2011

Caminho pelo tempo, sou filha do vento,
A Estrada é minha morada,
Pelas estrelas eu me guio,
A relva é minha cama,
E sob a luz da lua eu descanso ao relento.
Nesta minha jornada, muitos amigos venho fazendo,
Pois falo de vida, de amor e de sentimento,
Para aqueles que de mim não gostem,
Peço ao Pai Maior que lhes de um alento,
Pois nesta vida nada lhes trará de bom,
A quem nutre tal sentimento.


Sou Cigana sim,
E com muito orgulho ostento,
A bandeira de meu povo,
Que por mais sofridos, por preconceitos somos,
Trazemos aos que se aproximam,
A alegria, o amor, o carisma e o orgulho em sermos
Filhos do Vento.
E aonde tiver uma cigana a caminhar,
Com certeza a alegria e o amor,
juntos vão estar.

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